quarta-feira, 20 de abril de 2011

Leite A B e C. Qual é o melhor?


A ingestão de leite é indicada pela grande maioria dos nutricionistas, pela grande oferta de nutrientes de alto valor biológico, mas será que ele é tão insubstituível assim?
Para começar, a classificação do tipo de leite entre A, B e C depende do modo que o leite foi processado desde a ordenha, passando pelo beneficiamento, até a embalagem.
Pois bem, no leite tipo A, é obrigatório que a ordenha seja mecânica, sem contato manual, e o produto é mantido resfriado até o processamento, que é quase imediato, pois é feito no mesmo local, isto é, não há necessidade de transporte, o que diminui muito o risco de contaminação, além do mais o local deve  obedecer à rígidos padrões de higiene; com todas essas medidas ainda há uma tolerância de até 500 germes por ml após pasteurização e ausência de coliformes em 1ml, o que não isenta os outros 999ml.
No leite tipo B a ordenha deve ser  "preferencialmente" mecânica e o produto deve ser transportado até o local do beneficimento em no máximo até 6 horas entre a ordenha e o inicio do processamento, desde que mantido resfriado abaixo de 10ºC. Quanto a presença de germes a tolerância é de 40.000germes por ml e presença de coliformes em 1/2 ml. Tudo bem que, o que os olhos não vêem o coração não sente, mas o estômago e o intestino sim.
Por fim, se a qualidade do seu leite de tetrapak é questionável, que dirá, aqueles de saquinho, do tipo C. A constituição do leite tipo C é a mesma que a do leite A e B (87,5% de água, 3,6% de gorduras, 3,2% proteínas, 4,9% lactose e 0,7% minerais; a quantidade de vitaminas é muito baixa), porém a tolerância de microrganismos é 4X maior que no leite tipo B, e a contaminação fecal bovina (que é resistente à pasteurização) não é rara nesse tipo. As cooperativas de laticíneos que beneficiam este tipo, recebem o leite de vários pequenos produtores que em geral fazem a ordenha manual em condições precárias, não há fiscalização quanto a higiene, tempo de deslcamento, e o resfriamento não é obrigatório. Quem se arrisca?
Resumindo a qualidade do leite tipo A, ainda é muito melhor que a do leite B e disparadamente superior ao  leite tipo C.
Ainda sobre o leite, vale lembrar que apesar de todos os esforços dos órgãos sanitários competentes, a falsificação do leite é uma prática comum, pois prolongam a validade ou aumentam o rendimento. As fraudes mais comuns são: adição de água, adição de leite desnatado, adição de água e leite desnatado juntos, adição de açúcar, de conservantes como: bicarbonato de sódio, hidróxido de sódio, água oxigenada e, pasmem, adição de urina.
Tirem suas próprias conclusões...

Um comentário:

  1. Oi Li, muito interessante sua postagem!
    Viu, me segue no Balela e Afins, plis. E se puder, me links tb..

    http://balelaeafins.blogspot.com/

    bezoo

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